O fotorrejuvenescimento facial é um dos métodos mais recomendados pelos especialistas na hora de combater os efeitos da passagem dos anos e eliminar manchas, rugas, linhas de expressão, pés de galinha ou outras imperfeições que aparecem em nosso rosto à medida que o tempo passa.
Trata-se de um tratamento que se desenvolve em intervalos de três a cinco sessões divididas em períodos de duas ou três semanas entre si, e que acaba com as irregularidades da pele através de uma luz pulsada (conhecida também como IPL); ou seja, uma fonte luminosa de alta intensidade que atua como um bisturi inteligente diminuindo tanto a profundidade das rugas quanto o tamanho dos poros e gerando novo colágeno melhorando assim a textura da pele.
E embora se trate de uma técnica médico estética recomendada pela grande maioria dos pacientes devido à sua simplicidade, à rapidez com que os resultados aparecem e à sua excelente relação custo-resultado, também é certo que existem uma série de efeitos colaterais e contraindicações que você deve conhecer antes de decidir se submeter ao fotorrejuvenescimento facial ou não.
Efeitos colaterais a serem considerados
A maioria dos efeitos colaterais do fotorrejuvenescimento com luz pulsada são leves, não são perigosos e desaparecem com muita facilidade após alguns dias seguindo as recomendações e os conselhos do dermatologista, médico ou profissional responsável pelo seu tratamento. Ainda assim, é importante considerá-los para saber a que se expor.
O efeito colateral mais comum é o vermelhidão ou rubor no rosto, algo que é totalmente normal e que pode ser facilmente ocultado com um pouco de maquiagem. Os capilares pequenos também podem parecer maiores imediatamente após o tratamento, mas é uma sensação que desaparece rapidamente.
Em ocasiões isoladas também podem aparecer pequenas escamas ou crostas que vão secando e se soltando com o passar dos dias, assim como hematomas e inflamação. Todos esses efeitos colaterais desaparecerão em poucos dias.
Fotorrejuvenescimento facial com luz pulsada: Advertências e Riscos
Os tratamentos de rejuvenescimento facial IPL estão contraindicados em pacientes com antecedentes de resposta anormal à luz solar, alergias fotolumínicas ou urticária solar.
Também estão contraindicados em pessoas que estão tomando Roacutan ou outro tipo de medicação com efeitos de sensibilização. Esses pacientes só poderão se submeter ao tratamento após seis meses desde a última ingestão desse tipo de medicamentos.
Tampouco está recomendado em mulheres grávidas (que poderão usar essa técnica após o parto) nem em pessoas de pele escura ou com um alto grau de pigmentação, como as que estão muito bronzeadas. Os pacientes com lúpus e esclerodermia também devem evitá-lo.
E no caso de haver uma lesão pigmentar suspeita ou um possível câncer de pele, também não é possível se submeter ao fotorrejuvenescimento do rosto até que o diagnóstico seja confirmado por meio de uma biópsia.
Se sofreu uma insolação em um período inferior a duas semanas, se sofre de doenças contagiosas da pele como, por exemplo, herpes e se tem tendência a desenvolver cicatrizes, o fotorrejuvenescimento facial também não é aconselhável.
Por fim, aquelas pessoas que planejam ir de férias para zonas com muito sol também não devem se submeter a sessões de rejuvenescimento facial com luz pulsada, pois aumenta o risco de queimaduras e, com isso, de hipopigmentações ou hiperpigmentações.
Além disso, lembre-se de que em qualquer centro a que você vá para se informar sobre o método de rejuvenescimento do rosto com luz pulsada, eles informarão sobre tudo isso, e antes de começar o tratamento será feito um pequeno teste de reação da pele para garantir que você é uma pessoa apta para este tratamento.
Então, agora que você já sabe tudo sobre o fotorrejuvenescimento, efeitos colaterais e precauções, vá a um centro de confiança e deixe que eles o aconselhem sem compromisso antes de tirar alguns anos da sua pele.